sábado, 12 de abril de 2008

E no consulado...

Dia 09/04 fui ao Consulado Geral do Canadá para dar entrada no processo federal. Fica dentro de um complexo empresarial/hoteleiro na Marginal Pinheiros, em São Paulo. Na verdade é bem perto do novo escritório de imigração do Québec, localizado na av. Berrini. O Consulado abre ao público às 9:30 e recebe documentos somente até às 11:00. Portanto, é preciso ir com quase tudo pronto. Cheguei lá perto das 9:00 e já havia uma pequena fila no saguão do térreo. Estava com todos os documentos em mãos (CSQ, Formulários originais das polícias Federal e Civil, a Certidão da Justiça Federal, Formularios específicos devidamente preenchidos, cópias dos documentos pessoais/passaportes e as fotos no padrão exigido pelo Consulado). Só faltava fazer o depósito das taxas cobradas para a análise, por isso tive que esperar até as 10:00. Fui ao banco e saquei o dinhero (na Berrini há agências dos principais bancos). Voltei ao Centro empresarial (tudo a pé) e fui até a agência do Itaú que fica ao lado da praça de alimentação, no próprio subsolo do prédio do Consulado. Fiz o depósito e tirei uma cópia do comprovante para guardar comigo. Então subi ao 16º andar da Torre Norte. A mesma fila que estava no térreo se encontrava agora lá em cima. Contudo, para quem vai depositar documentos de imigração não há fila, pois existe um guichê separado só para isso. Fui atendido pela Sra. Maura que conferiu todos os documentos por etapas (começando é claro pelo comprovante do depósito). É possivel dar entrada mesmo se estiver faltando algum documento (você pode enviá-lo depois pelo correio). Tudo certo, a Sra. Maura carimbou a data no Pedido de Residência Permanente, dizendo que oficialmente o processo estava aberto, e deu-me um protocolo com a numeração do pedido para que eu pudesse acompanhar todas as etapas. Perguntei sobre o tempo médio de espera para a conclusão total do processo e ela disse que era de 10 mêses, mas para o Québec demoraria um pouco menos, algo entre 6 a 8 mêses. É isso. Estamos na espera!!
Alexandre

sexta-feira, 4 de abril de 2008

CSQ em mãos...

Oi gente...

Hoje finalmente passamos pela temida entrevista, depois de dias de torturante angústia, incerteza e ansiedade. Nossa entrevista estava marcada para as 10:00. Chegamos muito mais cedo, pois o trânsito em São Paulo é, como sempre, imprevisível. Foi bom, pois pudemos estacionar com calma e ainda fomos tomar um café numa lanchonete ali perto. Subimos ao 15º andar às 9:15 e já fomos recebidos pela atendente que confirmou nossos nomes e o horário. Fomos para uma sala atrás da recepção com confortáveis poltronas. O novo escritório é muito amplo, bonito e moderno. Ótima impressão. Havia pouco movimento. Vimos alguns funcionários mas não pudemos saber se já estava rolando alguma entrevista. Estava tudo muito quieto. Ficamos conversando trivialidades e olhando revistas e catálogos com belas fotos do Québec para controlar a ansiedade. (Letícia: - Nossa, que lugar maravilhoso! Que água azul! Alexandre: - Lindo mesmo! Será que é photoshop?).
Pouco tempo depois chegou uma colega de processo. Ela e seu marido haviam passado pela entrevista no dia anterior. Vieram de Floripa e retornaram ao Bureau para confirmar uma pendência com o entrevistador. Conversamos um pouco e ela nos acalmou, dizendo que o Sr. Daniel Leblanc era muito tranquilo e ainda não havia reprovado ninguém. Foi muito bom, pois eles também irão para a Ville de Québec. Manteremos contato.
Aí eis que surge nosso "algoz". Atendeu rapidamente o casal de Floripa e nos cumprimentou ali mesmo. Ele é québecois e não sabe falar português. Pediu que o acompanhássemos até sua sala. Então chegou a hora da verdade.
O cara é muito figura. Ficamos surpresos e encantados. Muito educado, simpático e gentil. Nos deixou bem a vontade. Muito profissional, foi objetivo e sério, sem deixar de ser acolhedor e amável. Fez algumas brinacadeiras e deu boas risadas (Ulalá!! Génial!!).
A entrevista não seguiu o padrão que esperávamos. Foi tudo muito espontâneo. O Sr. Leblanc fazia perguntas aleatórias e direcionadas para nós dois. Só foi específico quando perguntou nossos nomes e idades e quando pediu os diplomas e as provas de emprego. Ficou admirado com a Carteira de Trabalho da Letícia (que praticamente já fez de tudo um pouco), dizendo que isso era SUPÈRBE!!GÉNIAL!! Já para o Alexandre, que tem fluência, as perguntas foram mais diversificadas. Quando o Alê falou que era formado em História, o Sr. Leblanc perguntou se ele sabia sobre principal evento histórico desse ano na Cidade do Québec. Aí ficou fácil. O Alê respondeu sobre os 400 anos da fundação e mostrou um catálogo de informações sobre a cidade. Então, demonstrando grande satisfação ele disse: - Só por isso já vou te dar o CSQ (risadas!!!). Descontração total. O mais legal foi quando ele pediu os diplomas do Alê. Ele pegou com cuidado, ficou sentido a qualidade do papel, olhou contra a luz, viu os carimbos e deu umas cheiradinhas (estilo farejador mesmo), dizendo que era isso que os quebequenses valorizam muito. Já para a Letícia (que ainda não está com o diploma e apresentou o certificado de conclusão) ele orientou que deveríamos providenciá-lo rapidamente, pois o certificado não tem valor no Québec. Depois disso sentimos que já era...estávamos dentro.
Papo vai, papo vem, ele começou a preencher nossa pontuação. Olhou para nós e nos felicitou, pois acabávamos de obter o CSQ. Para a Letícia ele indicou a francialização, com o código NF (Non Francophone). Para o Alê marcou F (Francophone).
Pra terminar, na hora de ir embora e já dando os devidos cumprimentos, o Alê foi levantar e se enroscou todo nas cadeiras. Aí o Sr. Leblanc veio ajudá-lo prontamente e não deixou de tirar o maior sarro da cara dele, dando boas risadas.

Bonne chance à tous!!

Letícia, Alexandre, Marina e Luna.